17º Capitulo

Oláá :D
Mais um capitulo... O tal que vai ser grande :)

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Desta vez o jantar correu às mil maravilhas, os três rapazes divertiram-se à grande a contar anedotas, e a beber cada vez mais, não só sangue mas também cerveja, Vodka, entre outros.

Já passava das duas e meia da manhã, os rapazes ainda estavam acordados. Georg olha para o relógio.

- Bem malta, temos de nos ir deitar. - Diz Georg a rir-se com a bebedeira.
- Também acho, se não, amanhã é que vai ser para sair da cama... - Diz Tom dando um celuço e levantando-se logo de seguida.

Os outros também se levantam. Georg foi para o quarto de visitas e os gémeos subiram as escadas indo para o grande quarto que tinham.

Passados trinta minutos já todos estavam a dormir, excepto Tom. Não parava de pensar no que tinha acontecido com a rapariga. Só conseguia pensar que se fossem descobertos... A culpa era toda dele... Estava frustrado.

Levantou-se. Dirigiu-se à cozinha para buscar um copo de leite. De seguida foi à casa-de-banho bebendo o leite pelo caminho. Abriu a porta, esta era muito velha e ranjia quando alguém a abria. Olhou-se ao espelho. Viu o reflexo da sua cara molhada pelas lágrimas. Lembrou-se da noite em que a rapariga veio tocar a campainha da casa de Georg. Baixou a cabeça, estava a olhar para o copo de leite, nem sabia porque é que o tinha ido buscar. Não estava com fome... Voltou novamente a cara para o espelho, assim que se viu ao espelho deixou cair o copo. Não percebeu o que estava a acontecer naquele preciso momento. O reflexo que estava no espelho era a imagem da rapariga deitada no seu colo, naquela noite... Logo a seguir esfregou os olhos. Voltou a olhar. Agora não estava mesmo a acreditar no que via. No espelho estava uma frase: “Vais-te arrepender!”, que ao que parece tinha sido escrita com sangue. Tom desacta a correr para fora da casa-de-banho. Correu as escadas até lá a cima.
Estava assustado, cada vez chorava mais. Seria ele a ter um pesadelo? Não, não era um pesadelo! Era real. Chegou ao quarto. Olhou Bill, este estava a dormir. Tom ia agora deitar-se. Devagar caminhava até à cama. Não conseguia ver muito bem o caminho. Tinha os olhos envidrados de lágrimas. Deitou-se. Mas agora é que não ia mesmo conseguir dormir. Começou a pensar no que acabara de acontecer naquela casa-de-banho. Lembrou-se das imagens que vira no espelho mas agora imaginava toda a cena acompanhada por uma voz que dizia: “eu vou voltar...”. Esta voz mais parecia uma gravação, pois estava sempre a repetir-se. Tom estava de olhos fechados, estava agora a sonhar. Queria acordar, mas não conseguia. A voz começou a soar mais alto, e cada vez mais alto. Tom tapa os ouvidos. Mas a voz estava a falar tão alto que Tom ainda a conseguia ouvir. Estava a ficar irrequieto. Continuava de olhos fechados, não os queria abrir, não sabia o que se passava à sua volta, nem queria saber! De repente sentiu alguém a abanar-lhe o corpo.
 
- Não! Pára!!! - Tom grita ainda de olhos fechados.
- Tom! Calma! Sou eu! O teu irmão! - Bill grita.
- Bill?
- Tom, abre os olhos. Que se passa?! - Pergunta Bill preocupado.

Tom abre os olhos e olha tudo à sua volta. Georg entra no quarto, tendo acordado com os gritos.
 
- Que se passa com vocês dois? Agora deu-vos para estarem aos gritos?
- Eu só estava a tentar acordar o Tom, que ao que parece teve um pesadelo...
- Não sei se foi só um pesadelo... - Tom senta-se.
- Foi sim! Não vês que estás deitado? - Diz Georg num tom de gozo.
- Não é isso... Eu à bocado levantei-me... E fui à casa-de-banho. Aconteceu uma cena mesmo marada... - Bill e Georg olham sériamente para Tom.
- Que aconteceu mano?
- No espelho... Eu vi imagens da... Da miúda, naquela noite...
- Que imagens viste? - Pergunta Georg.
- A imagem... Em que eu estava sentado no sofá com a cabeça dela no meu colo e... O mais estranho, vi a frase “vais-te arrepender!” escrita com sangue no espelho...
- E depois? - Bill fica curioso.
- Depois corri até cá a cima para me vir deitar outra vez e comecei a pensar no que aconteceu... Desta vez vi as mesmas imagens mas com uma voz que se repetia vezes sem conta e cada vez mais alto, que provavelmente era da rapariga...
- E o que dizia a voz? - Pergunta Georg estranhando.
- Dizia que ia voltar...
- O quê? Eu vou lá abaixo ver isso. - Diz Georg descendo as escadas.
- Mas estás bem mano?
- Sim estou, mas isto atrofiou-me bué...
 
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Continua...

 

Amores não sei quando volto a postar...

Xau